11 de Jul // | Política
O empresário Leandro Camargo afirmou em delação que os deputados federais Francisco Floriano (DEM-RJ) e Júlio Lopes (PP-RJ) receberam propina do empresário Miguel Iskin, apontado como organizador do cartel internacional em pregões do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) e da Secretaria de Saúde do Rio.
O colaborador afirmou também que os dois mantiveram uma forte disputa por cargos de direção no Into, sempre intermediada por Iskin. A delação de Camargo, homologada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, foi uma das bases para a Operação Ressonância, deflagrada na semana passada.
Ele é dono da Per Prima, então fornecedora do Into. O empresário Leandro relatou que Floriano pressionou o ex-diretor-geral do Into Christiano Cinelli a lhe dar propina a fim de garantir apoio político na manutenção do cargo. Camargo se tornou um intermediário entre Cinelli, Iskin e Floriano. Foi acertado então um pagamento mensal de R$ 150 mil por mês, delatou. A primeira parcela foi paga em duas "viagens" de Camargo, de acordo com o relato. Infosaj
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