Infosaj | Política
"Bom dia, presidente Lula!". São 9h e a saudação anuncia o começo do dia na porta do prédio da Polícia Federal em Curitiba, onde Luiz Inácio Lula da Silva foi preso em 7 de abril, após ser condenado a 12 anos e um mês de prisão pela Operação Lava Jato. Há um mês, o tranquilo bairro de Santa Cândida, uma área de classe média, está agitado.
Um grupo de apoiadores do ex-presidente se reveza na frente do prédio para manter uma vigília constante que, prometem, só acabará quando o petista for solto. É uma espera. Mas não sem alguma rotina. Após o bom dia, uma tenda móvel montada na rua recebe shows e discussões políticas.
Às 19h, um "boa noite, presidente Lula", amplificado por um microfone e uma caixa de som, marca o fim das atividades. Na próxima manhã, tudo recomeçará. O objetivo do ato permanente, coordenado pelo PT e organizações como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Sem-Terra (MST), é mostrar ao ex-presidente —e dar um recado público— de que ele não está isolado. É difícil, entretanto, que Lula consiga escutá-los.
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