segunda-feira, maio 14

Com as mãos unidas em formato de coração, ela deu um leve sorriso ao chegar ao centro do palco e parar ao lado de Jair Bolsonaro. Ao lado e um passo atrás. “Em grande parte, é ela a minha âncora”, disse o pré-candidato a presidente, virando para a mulher, Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro.
Aconteceu em 29 de abril, no Congresso dos Gideões, encontro evangélico anual em Santa Catarina. Compenetrada no discurso, ela respondia “amém”, baixinho, em certos momentos —por exemplo, quando o marido disse que sua filha “vai ser mulher” e que seus filhos “são homens”, numa crítica à chamada “ideologia de gênero”.
Foi a mais recente das raras aparições de Michelle com o candidato.  A discrição é o traço mais notório da aspirante a primeira-dama, segundo relatos ouvidos pela Folha na Barra da Tijuca, região do Rio onde Michelle vive com o político, a filha dos dois, de sete anos, e outra adolescente, de um relacionamento anterior dela. A mulher que divide com Bolsonaro o teto de uma casa em um condomínio na orla da praia tem 36 anos.
Eleições 2018
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Enquanto pré-candidatos à Presidência da República, como Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (PMDB), anunciam que tentarão atrair o voto dos eleitores de Lula, o PT garante que não abrirá mão da candidatura do ex-presidente ao Palácio do Planalto, mesmo com ele na cadeia segundo informações do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, a demarcação de terreno ocorre após o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner terem sinalizado um possível apoio ao nome de Ciro Gomes (PDT) ao Planalto. A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, por sua vez, logo tratou de abafar a discussão.
“Se Lula é inocente, se a maioria do povo quer votar nele, se à luz da Constituição seus direitos políticos estão assegurados, por que razão deixaríamos de apresentá-lo como candidato? Seria fazer o jogo de seus algozes, que querem uma eleição sem Lula e pretendem com isso dar ares de normalidade democrática a uma disputa que estaria viciada pela ausência do maior líder popular brasileiro”, disse a senadora Gleisi Hoffmann em carta aberta.
Brasil
14 de Mai // | Brasil
Após 13 dias de trabalho, o Corpo de Bombeiros encerrou neste último domingo (13) os trabalhos de busca por desaparecidos e retirada de escombros no edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Uma homenagem foi prestada ao serviço dos bombeiros segundo informações do Estadão.
O incêndio e o desabamento do prédio de 26 andares ocorreram nas primeiras horas do dia 1º de maio. No sábado, foi confirmado que as ossadas de duas crianças encontradas nos escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, nesta quarta-feira, 9, são dos gêmeos Wendel e Werner da Silva Saldanha, de 10 anos.
Além deles, já foram identificados Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro e Francisco Lemos Dantas. A mãe dos irmãos, Selma Almeida da Silva, e mais três pessoas continuam desaparecidas: o casal Eva Barbosa Lima, 42, e Walmir Sousa Santos, 47, e Gentil Rocha de Sousa, de 54 anos. O nome deste último foi oficialmente adicionado à lista de desaparecidos na sexta-feira, 11, após sua família registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento.
Política
14 de Mai // | Política
O contador Florisvaldo Caetano de Oliveira, apontado como responsável por realizar pagamento de propina do Grupo J&F a políticos, afirmou ter sido orientado pelo ex-diretor de Relações Institucionais Ricardo Saud a entregar "o mais rápido possível" R$ 1 milhão ao coronel aposentado João Baptista Lima Filho segundo informações do Estadão.
Segundo o contador, o ex-diretor justificou o pedido de celeridade por se tratar de "dinheiro do Michel Temer". Florisvaldo Caetano de Oliveira afirmou também ter recebido reclamação do coronel Lima por não ter feito o repasse logo no primeiro encontro que os dois tiveram, no início de setembro de 2014.
As declarações constam do anexo complementar 6 da colaboração premiada de Florisvaldo, apresentada em 31 de agosto de 2017 e na qual ele relata detalhes do repasse que havia sido narrado de forma simplificada em maio. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu na quinta-feira passada (10) ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, a "adoção das providências cabíveis em relação a detentores de foro no STF".

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