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Quase um ano após ser preso por ter mantido conta na Suíça suspeita de receber propina, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves obteve uma decisão por sua soltura no TRF1. O desembargador federal Ney Bello entendeu que a prisão preventiva não se justifica mais porque seus processos já estão em fase final e ainda sem julgamento.
“Verifico que as investigações já foram concluídas e encerrada a instrução criminal, pelo que não há mais prova a ser colhida, razão pela qual não vislumbro, também, a possibilidade de o paciente perturbar a ordem pública ou se furtar à aplicação da lei penal”, escreveu Ney Bello em sua decisão.
No habeas corpus, o advogado de Henrique Alves, Marcelo Leal, argumentou que a prisão já havia ultrapassado 300 dias sem que seu julgamento se encerrasse. O desembargador Ney Bello determinou a soltura em relação à ordem de prisão da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. Henrique Alves também teve uma ordem de prisão na Justiça do Rio Grande do Norte, que foi revertida em domiciliar segundo informações do O Globo.
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