sexta-feira, maio 4

04 de Mai // | Justiça
O ministro do STF Marco Aurélio Mello determinou a ampliação da quebra do sigilo fiscal do senador Aécio Neves (PSDB), da irmã dele e de empresas investigadas no inquérito aberto em razão da delação premiada da J&F. Inicialmente, o magistrado tinha solicitado as informações no período de 1º de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017.
Mas, como a Receita não entrega dados parciais, o ministro pediu o relatório de todo o ano passado. Segundo a denúncia da PGR, Aécio teria recebido propina de R$ 2 milhões de Joesley, um dos donos da empresa JBS. A quantia teria sido solicitada por Andrea Neves, irmã dele, com o objetivo de pagar um advogado do senador.
Mas, para a PGR, o dinheiro era uma contrapartida por supostos favores prestados pelo parlamentar ao grupo J&F, controlador da JBS. Frederico Pacheco, primo de Aécio, e Mendherson Souza, ex-assessor do parlamentar, também foram acusados de terem intermediado o recebimento dos valores, em quatro parcelas de R$ 500 mil em espécie. Mello já tinha solicitado, em dezembro do ano passado, a quebra do sigilo fiscal dos quatro investi

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