segunda-feira, maio 21

Infosaj Eleições 2018
Se eleito presidente do Brasil, Ciro Gomes (PDT) promete revogar duas medidas de um "governo golpista" (teto de gastos e reforma trabalhista) e "deixar a porta aberta para dialogar com o PSDB". E torce para que um eventual segundo turno que conte com sua presença seja contra Jair Bolsonaro (PSL).
"A rigor, gostaria muito de enfrentá-lo, me parece o candidato menos difícil de ser derrotado", afirmou o ex-ministro ao ser sabatinado por Folha de S.Paulo, UOL e SBT, em São Paulo, nesta segunda-feira (21) segundo informações do Folha Press. Para Ciro, o adversário é fascista e tem propostas "toscas" para o país.

A aliança com o tucanato pode até ser "completamente disparatosa" do ponto de vista eleitoral, "para ficar numa palavra moderada", mas é preciso pensar "no dia seguinte às eleições" - e "ter a porta aberta para dialogar" com o PSDB, afirmou. Alcançando 9% no último Datafolha, Ciro Gomes disse avaliar "o que está em jogo, para quem tem responsabilidade crescente como aquela que estou sentindo crescer sobre meus ombros": a governabilidade.
Justiça
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Nesta terça-feira (22) a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento da primeira ação penal que definirá se um acusado da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal será considerado culpado ou inocente – o deputado Nelson Meurer (PP-PR). A expectativa no STF é de que mais três parlamentares sejam julgados ainda neste ano.
A informação é da jornalista Mariana Oliveira, da TV Globo. A ação penal que acusa a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) de corrupção e lavagem já foi liberada pelo relator da Lava Jato, Luiz Edson Fachin, e está em fase final de revisão pelo ministro Celso de Mello. A expectativa é de que seja julgada ainda neste semestre.
Mais duas ações penais estão quase finalizadas pelo relator da Lava Jato e devem ser liberadas para julgamento ainda neste semestre – as que acusam de fraudes o deputado Aníbal Gomes (MDB) e o senador Valdir Raupp (MDB). Essas só devem ser julgadas depois do recesso de julho. Outra expectativa é julgar no segundo semestre o recebimento de denúncia na Lava Jato que pode tornar réu o senador Renan Calheiros (MDB).

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