08 de Set // Foto: Reprodução/ Estadão Conteúdo | Notícias
Acusado de ter atacado o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) à faca, Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho e por motivação política. Dentre os motivos estaria o “discurso de ódio” do deputado federal e candidato à Presidência. É o que sustenta a defesa do acusado, que nesta sexta-feira, 7, participou da audiência de custódia que definiu que Oliveira será transferido para um presídio federal. “Ele (Adélio) salienta que agiu de forma solitária.
Aquele dolo, aquela intenção, era só dele. Não estava mancomunado, não havia concurso de pessoas”, disse o advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, um dos quatro que defendem o acusado. Segundo Oliveira Júnior, o grupo aceitou defender Adélio “por questões de igreja e familiares”. Os advogados dizem que o enquadramento na Lei de Segurança Nacional e a transferência para um presídio federal foram corretos, mas afirmam que há “atenuantes” que deverão ser levados em conta ao longo do processo.
Um deles seria uma possível condição de insanidade mental. “Nós queremos analisar o estado da psique do nosso constituinte, mas nós já estamos numa situação ‘confortável’. Nosso constituinte é confesso. Ele não nega autoria em momento algum e não traz qualquer partícipe, qualquer coautor para os acontecimentos”, disse Oliveira Junior.
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