sexta-feira, março 14

Bahia justifica lista que levou a suspeitas sobre propinas no meio esportivo baiano

A torcida pediu, a nova gestão do Bahia atendeu. Buscando a coerência com o discurso adotado pelo clube de transparência na gestão, discurso este que fez o torcedor elegê-lo à diretoria do Esporte Clube Bahia, presidida por Fernando Schimdt, que tem como assessor especial Sidônio Palmeira, publicou para os seus sócios, na última terça-feira, a prometida lista contendo as despesas do clube e pagamentos à terceiros.
A notícia veio como uma bomba no meio esportivo e teve repercussão nacional. Isso porque, na lista com mais de 200 páginas contém documentos e notas fiscais comprovando os benefícios financeiros e passagens aéreas pagas a jornalistas, cronistas esportivos da imprensa baiana, parentes do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, e gastos com hotéis de luxo, “clube do Whisk”, restaurantes, entre outros. A direção do Tricolor se pronunciou oficialmente ontem sobre o caso emitindo uma nota oficial.
Confira:
"O Esporte Clube Bahia vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1.  Dentro do princípio da transparência que norteia esta nova diretoria, o Bahia atendeu às exigências de seus conselheiros e associados do acesso às informações de despesas custeadas a terceiros, garantido pelo Artigo 52 do Estatuto do Esporte Clube Bahia, pelo Artigo 5º da Constituição Federal e pela Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);
2. Especificamente em relação à jornalista Jessica Senra, não há registro de qualquer espécie de pagamento em seu favor efetuado pelo ECB;
3. Além das informações financeiras já mencionadas, nenhuma outra foi prestada pelo clube, que - além de tudo - considera inaceitável qualquer tentativa de exposição da vida privada de quem quer que seja;
4. O clube em nenhum momento divulgou lista com rotulações depreciativas, limitando-se a publicizar aos seus conselheiros e sócios informações meramente documentais.
5. Por fim, o Bahia repele veementemente os ataques pessoais e levianos contra seus dirigentes, que se limitaram a cumprir o dever legal e ético de informar, ataques estes que não disfarçam a intenção de desviar o foco da matéria central.
Reiteramos que tudo isso nos motiva a ampliar cada vez mais o processo investigatório, sob o princípio inegociável da transparência que norteia este novo Bahia."

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