Atletas refutam aposentadoria em nome da paixão pelo futebol e desafio pessoal

Túlio Maravilha e sua chuteira personalizada para tentar o milésimo gol na carreira

Eles adiaram a aposentadoria para continuar no futebol e também fugiram à regra de que a idade interfere na performance dentro de campo.

Atletas como Túlio Maravilha, Wilson Júnior (São Bernardo), Leandro (Botafogo-SP) e Zinho (ex-jogador, hoje gerente de futebol do Santos) estenderam a carreira até a casa dos 40 anos e tiveram dificuldade para pendurar as chuteiras. Algo que, segundo eles, é comum na profissão.

Túlio Maravilha, hoje aos 44 anos, é o maior exemplo de longevidade atualmente no futebol brasileiro. Apesar de ter anunciado a aposentadoria no último dia 10, o atacante tinha uma motivação pessoal para continuar em atividade: chegar ao milésimo gol. O experiente jogador atingiu o objetivo, mas confessa ter tido um trabalho especial para continuar nos gramados.

“Quando a idade chega, você passa mais tempo na academia do que em campo. A partir de uma certa idade, você precisa fortalecer os músculos e tem treinos mais específicos para poder aguentar a carga. No entanto, nós temos jogadores que ultrapassaram os 35 anos e estão dando exemplo dentro e fora de campo. A gente ultrapassou uma carreira”, disse Túlio em entrevista exclusiva ao iG Esporte.