Afastado do cargo de presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou no início da tarde desta quinta-feira (7) a renúncia ao posto. O peemedebista convocou uma coletiva para dar a informação e leu a carta de renúncia que foi protocolada na Mesa Diretora da Casa.
Nos bastidores, o gesto seria uma tentativa de evitar, por acordo, a cassação do seu mandato parlamentar. Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou o afastamento do parlamentar da presidência do Legislativo com o argumento de que ele estaria atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato.
"Além de representar risco para as investigações penais sediadas neste Supremo Tribunal Federal, [a permanência de Cunha] é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele liderada", escreveu Teori Zavascki, ministro do STF que foi responsável pela ação impetrada pela Procuradoria Geral da República em dezembro.
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