segunda-feira, julho 11

Palácio do Planalto tenta acordo para unir a base em torno da presidência da Câmara


Sob risco de enfrentar um racha na base aliada, o Planalto tenta costurar um acordo para um “rodízio amigável” no comando da Câmara dos Deputados. Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, auxiliares de Michel Temer atuam para, em reunião nesta terça-feira (12), fecharem um nome para um mandato-tampão com os líderes da base, de preferência Rogério Rosso (PSD-DF), o preferido de Eduardo Cunha (PSDB-RJ) para sucedê-lo.
Com isso, PSDB, DEM e PPS formariam um bloco informal para compor a presidência em 2017. Os tucanos já sinalizaram satisfação com a proposta, que incluem os cargos de vice-presidente e de   primeiro-secretário também entrariam no rodízio. O revezamento seria feito à maneira que o PMDB e PT já fizeram no passado.
Uma ameaça ao acordo seria a tendência do PT em apoiar a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que vem crescendo nos últimos dias. A adesão já tem oposição de petistas, como Paulo Pimenta (RS), Henrique Fontana (RS) e Wadih Damous (RJ). “Não é consenso o apoio à candidatura de golpistas, inclusive a de Maia”, diz Damous. Outra aresta é a candidatura de Jovair Arantes (PTB-GO) para 2017, da qual o “centrão” precisaria abdicar.

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