O deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), culpou o adiamento da votação do recurso contra o parecer que pede sua cassação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ao presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA). Ele classificou como “interinidade bizarra” o período interino em que Maranhão está a frente da Casa.
De acordo com o O Globo, ele também disse que o deputado age a serviço do PT. O contraditório é que a sessão que vota a cassação de Cunha desta quarta-feira foi palco para discursos de defesa e manobras de aliados do ex-presidente, que tem o objetivo de postergar a votação para agosto.
No início da sessão, o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) chegou a pedir a leitura da ata da reunião anterior, de terça-feira (13). Em geral, a leitura da ata é dispensada pelos parlamentares para agilizar o andamento das reuniões. Além de Mota, o deputado Carlos Marun chegou a pedir ao presidente do colegiado a suspensão da reunião, sob o argumento de que os parlamentares precisam almoçar.
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