sexta-feira, julho 22

Doações feitas ao PT foi parte de propina por contrato com a Petrobras, diz engenheiro


O engenheiro Zwi Skornicki, preso na 23ª fase da Operação Lava Jato, afirmou nessa quinta-feira (21) que as empresas Keppel Fels e Technip fizeram doações eleitorais ao PT como parte da propina acertada por contrato firmado com a Petrobras para a construção da plataforma P-56. O depoimento foi prestado ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, por acordo de delação premiada.
“Na P-56, como houve doações legais da propina, teve a participação do Frédéric Delormel [presidente da Technip], que organizou como fazer essas doações legais ao partido”, relatou Skornicki, que é representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels.

Em março em Portugal --  o pagamento de propina à Petrobras para garantir que o consórcio venceria a licitação. “O valor que tinha sido proposto era de 0,6% para a P-51 e de 0,7% para a P-52”, contou. Segundo ele, a propina era destinada a pessoas da Petrobras: “[Schmidt] não me disse os nomes, porque ele queria manter isso em segredo. Era o trabalho dele”.

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