Fabiano Fortuna e Silva, 40 anos, tinha 21 quando fez o concurso para entrar para a Polícia Militar. Adelaide Fortuna, mãe do subtenente que foi baleado no estacionamento do Shopping Paralela, e morreu nesta quita-feira (28), contou que ele não falava em ser policial quando era menino, mas que na adolescência começou a se interessar pela carreira.
"Ele fez o primeiro concurso para ser sargento. Foi aprovado, e alguns anos depois fez outro concurso, dessa vez para ser tenente. Ele era muito dedicado ao trabalho e apaixonado pela profissão. Ele amava o que fazia", contou Adelaide.
A polícia investiga o caso como latrocínio. Fortuna foi o 17º policial assassinado na Bahia em 2017. Os colegas de profissão dele contaram que a principal característica do PM era o bom humor. O policial da reserva Gilson Lopes, 54, trabalhou com Fortuna durante anos e disse que tem boas histórias sobre o amigo. [
"Algumas vezes acontecia de um de nós esquecer o almoço ou não conseguir levar comida para o trabalho por algum motivo. Ele sempre dividia o almoço dele com a gente. Era o primeiro a mobilizar todo mundo para fazer o mesmo. Com ele não tinha tempo ruim, era um companheiro para todas as horas", contou.
Casa nova
Fabiano morava no bairro da Mata Escura e havia entrado em um consórcio para comprar um apartamento. Ele foi sorteado e recebeu a chave do imóvel nesta quarta-feira (27), um dia antes de morrer. Alguns familiares acreditam que ele estava resolvendo coisas do imóvel novo quando foi abordado pelos bandidos, na tarde de quinta.
Fabiano morava no bairro da Mata Escura e havia entrado em um consórcio para comprar um apartamento. Ele foi sorteado e recebeu a chave do imóvel nesta quarta-feira (27), um dia antes de morrer. Alguns familiares acreditam que ele estava resolvendo coisas do imóvel novo quando foi abordado pelos bandidos, na tarde de quinta.
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