| Justiça
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu vista de quatro ações em que seu antecessor, Rodrigo Janot, pediu o impedimento do ministro Gilmar Mendes. Os casos dizem respeito a habeas corpus concedidos pelo ministro aos empresários Eike Batista, Jacob Barata Filho e Lélis Marcos Teixeira, presos em desdobramentos da Lava Jato no Rio.
De acordo com o Jota, o pedido dirigido ao Supremo Tribunal Federal tem apenas uma página e diz que "requer vista dos autos para exame da matéria e manifestação eventualmente cabível". As ações estavam paradas no gabinete da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.
Janot apresentou duas arguições de impedimento, suspeição e incompatibilidade do relator quanto aos empresários Barata Filho e Marcos Teixeira. Janot afirmou que são vários os vínculos pessoais que impedem Gilmar de exercer com a mínima isenção suas funções no processo. Gilmar foi padrinho de casamento de uma das filhas de Barata Filho com o filho do seu cunhado, Francisco Feitosa de Albuquerque Lima.
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