| Justiça
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, decidiu manter Joesley Batista e Ricardo Saud presos por tempo indeterminado. Os executivos da JBS estão presos na Polícia Federal em Brasília e deveriam ser liberados à meia-noite desta sexta (15), quando terminaria o prazo da prisão temporária decretada na semana passada.
Mas na quinta-feira (14), o procurador-geral Rodrigo Janot denunciou os executivos e pediu que a prisão temporária fosse convertida em preventiva. De acordo com o G1, a decisão de Fachin considerou a possibilidade de os executivos destruírem provas e voltarem a cometer crimes. Fachin também considerou outra ordem de prisão decretada contra Joesley na semana passada.
A suspeita é de que ele e seu irmão, Wesley Batista, também preso, lucraram com negociação de ações antes de assinar a delação premiada. Joesley e Saud se entregaram no domingo (10), e foram transferidos para Brasília no dia seguinte. Na quinta, eles foram denunciados por Janot, junto com o presidente Temer, por obstrução de Justiça. O advogado de ambos, Antonio Carlos de Castro Machado, chegou a dizer que Janot foi "desleal" ao romper o acordo e denunciá-los.
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