| Política
A segunda denúncia apresentada pela PGR ainda precisa do aval do STF para chegar à Câmara, mas no Congresso, o assunto já é repercutido. Enquanto a oposição mantém um posicionamento mais firme e favorável à continuidade do processo, parlamentares da base de Temer (PMDB) usam tom mais cauteloso, porém de recusa ao andamento da investigação.
"Essa denúncia praticamente reproduz a anterior", critica o deputado Cláudio Cajado (DEM), que votou a favor de Temer na apreciação da acusação por corrupção passiva. "Os termos dela e os fatos dizem respeito com referência à delação da JBS, então eu acredito que não haja alteração em cima do que já foi exposto e defendido", acrescenta.
Embora tenha votado a favor de Temer na primeira denúncia, o democrata afirma que não pretende se antecipar e definir um posicionamento pró-governo antes de ouvir a defesa do presidente. Outro democrata baiano, o deputado federal Elmar Nascimento disse ainda não ter tido tempo de analisar o texto de 245 páginas na íntegra, mas, pelo que pôde acompanhar, acredita se tratar de repetição. "Quando a gente julgou a primeira denúncia, se julgou o conjunto da obra", defende.
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