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No dia seguinte à decisão do STF que retirou do juiz Sergio Moro trechos da delação da Odebrecht relacionados ao ex-presidente Lula, a força-tarefa da Lava Jato criticou a medida, chamando-a de superficial e ininteligível, e os advogados do petista pediram o envio imediato de duas ações penais para a Justiça Federal de São Paulo.
Os procuradores se manifestaram em documento anexado ao processo que trata do sítio de Atibaia atribuído ao ex-presidente, uma das duas ações ameaçadas pela determinação do Supremo expedida na terça (24). Em ofício a Moro, defenderam que a determinação da corte não afeta a ação penal em andamento e que o caso deve continuar no Paraná.
Pela decisão da Segunda Turma do STF, os trechos da delação da Odebrecht relacionados ao caso não falam da Petrobras, e devem ser enviados a São Paulo. A denúncia usa depoimentos de delatores para fundamentar a acusação de que Lula recebeu propina por meio da reforma do sítio. Os procuradores afirmam que a decisão é "um mero encaminhamento de termos de colaboração" e não tem como trocar o estado do julgamento.
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