quinta-feira, abril 26

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O ex-assessor do presidente Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, preso em junho do ano passado pela Polícia Federal após ter sido filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, afirmou à Justiça Federal que não sabia o conteúdo dela e disse desconhecer “quaisquer acertos, pagamentos e condições” relacionadas ao caso.
Loures, que recebeu a mala de Ricardo Saud, ex-executivo do grupo J&F, foi apontado em denúncia do MPF como emissário de Temer. Em uma petição entregue à Justiça, obtida pelo O Globo, Loures não explica por que correu com a mala, não diz por que devolveu os R$ 500 mil recebidos, não explica o porquê de estarem faltando R$ 35 mil.
"É impossível demonstrar qualquer liame subjetivo porque tal vínculo nunca existiu, pois Rodrigo Rocha Loures desconhecia quaisquer acertos, pagamentos ou condições, (...) tendo recebido a mala de Ricardo Saud sem saber qual era seu conteúdo", diz a peça de defesa de Loures. No entanto, a versão dele é colocada em xeque quando é comparada com as gravações feitas pela Polícia Federal na Operação Patmos segundo informações do O Globo.

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