sexta-feira, abril 20

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O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) vai se tornar alvo de inquérito do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na esfera civil. O tucano, que deixou o governo de São Paulo há duas semanas e perdeu o foro especial, é suspeito de cometer improbidade administrativa no caso de suspeita de caixa dois de mais de R$ 10 milhões.
O cunhado de Alckmin, Adhemar Cesar Ribeiro, e o secretário estadual Marcos Monteiro serão incluídos no inquérito. Eles são apontados por delatores da Odebrecht como operadores de recursos não declarados nas campanhas ao governo paulista de 2010 e 2014. Alckmin negou qualquer irregularidade e declarou que suas campanhas foram feitas dentro da lei.
A assessoria do ex-governador declarou que “Alckmin vê a investigação de natureza civil com tranquilidade e está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos". "Não apenas por ter total consciência da correção de seus atos, como também por ter se posicionado publicamente contra o foro especial”. O caso a ser apurado é o mesmo que corria em sigilo no STJ e foi encaminhado à Justiça, sob alegação de que não há indícios de corrupção passiva.

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