O ex-bilionário Eike Batista e o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
O empresário
Eike Batista foi indiciado pela
Polícia Federal (PF) pelo crime de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. Ele está
preso desde o dia 30 de janeiro em decorrência da
Operação Eficiência, desdobramento da
Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.
O ex-governador do Rio de Janeiro
Sérgio Cabral (PMDB) também foi indiciado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. Cabral já havia sido indiciado em dezembro em inquérito da
Operação Calicute. Ambos estão presos no
Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Outras dez pessoas também foram indiciadas, entre elas o irmão do ex-governador,
Maurício Cabral, por lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa, e a ex-mulher,
Susana Neves Cabral, apenas por lavagem de dinheiro.
Eike chegou às 9h20 desta quarta-feira à Superintendência da Polícia Federal no Rio para prestar depoimento. Ele é suspeito de ter pago 16,5 milhões de dólares em propina para ter benefícios em seus negócios.
Os demais indiciados são:
Wilson Carlos Carvalho, ex-assessor de Cabral
Carlos Emanuel Miranda, emissário encarregado de recolher propina de Cabral
Luiz Carlos Bezerra, ex-assessor de Cabral; Sérgio de Castro Oliveira
Álvaro Novis, doleiro
Thiago de Aragão Pereira e Silva, advogado
Francisco de Assis Neto, o Kiko, operador de propina
Flavio Godinho, vice-presidente do Flamengo e ex-braço direito de Eike Batista
Sérgio de Castro Oliveira, suspeito de ser operador de propina (Veja)
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