Sorteado nesta quinta-feira como novo relator da Operação Lava Jato, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), prometeu conduzir o caso com “prudência, celeridade, responsabilidade e transparência”. Em nota divulgada por seu gabinete, o ministro afirma que essa será uma forma de homenagear o “saudoso amigo e magistrado” Teori Zavascki, antigo relator das investigações sobre a Petrobras, morto em um desastre aéreo no último dia 19.
Apesar de falar em “transparência”, Fachin não adiantou o que fará em relação à primeira das grandes questões que terá que lidar na nova função: a manutenção – ou não – do sigilo das 77 delações de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht, decidido pela presidente do Supremo, Cármen Lúcia, ao homologá-las na segunda-feira. Os trabalhos de transição entre o antigo gabinete de Teori e o de Fachin já começaram. Apesar de já ter pedido para deixar o STF, o juiz Marcio Schiefler, ex-braço direito de Teori, ainda circula pelo Tribunal ajudando na transição. (Veja)
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