G1 | Política
É um alento perceber que o Brasil toma enfim medidas essenciais há muito tempo. Pena que tenha sido necessária a pior recessão da nossa história e uma sucessão de governos incompetentes – em que se destaca, naturalmente, o último petista, de Dilma Rousseff. Mesmo assim, o passado já é passado. O futuro aponta para mudanças há décadas consideradas fundamentais que, levadas a cabo, transformarão nosso capitalismo.
Depois da bem sucedida aprovação do teto para os gastos públicos, o governo do presidente Michel Temer pretende agir em três frentes. Com a eleição dos nomes governistas tanto para a Presidência da Câmara quando para a do Senado e forte apoio no Congresso, há pouco que a oposição possa fazer para impedir a ação em todas elas.
A primeira e mais urgente é a Previdência. O vermelho berrante, que, três anos antes, era de R$ 51,2 bilhões, atingiu R$ 149,7 bilhões em 2016 – ou 96% do déficit público de R$ 155,8 bilhões. A reforma do governo – unificar os sistemas previdenciários setor público e privado e estabelecer a idade mínima para a aposentadoria – não é a ideal. Mas é a possível. Se aprovada, daria uma contribuição inestimável à saúde das contas públicas
Nenhum comentário:
Postar um comentário