sexta-feira, fevereiro 10

Governo do Espírito Santo anuncia o fim da greve de policiais

  • Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017
    1/55Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017
    2/55Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017
    3/55Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo
    4/55Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo
    5/55Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo
    6/55Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Comerciantes fecham as portas por medo da violência na cidade de Vitória, Espírito Santo
    7/55Comerciantes fecham as portas por medo da violência na cidade de Vitória, Espírito Santo (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Comerciantes fecham as portas por medo da violência na cidade de Vitória, Espírito Santo
    8/55Comerciantes fecham as portas por medo da violência na cidade de Vitória, Espírito Santo (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Soldado do Exército revista uma pessoa durante patrulha nas ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017
    9/55Soldado do Exército revista uma pessoa durante patrulha nas ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Soldados do exército patrulham as ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017
    10/55Soldados do exército patrulham as ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Soldados do exército patrulham as ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017
    11/55Soldados do exército patrulham as ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017
    12/55Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017
    13/55Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017
    14/55Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017
    15/55Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017
    16/55Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Policiais descarregam um corpo no Instituto de Ciência Forense em Vitória, no Espírito Santo - 09/02/2017
    17/55Policiais descarregam um corpo no Instituto de Ciência Forense em Vitória, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Soldado do Exército revista uma pessoa durante patrulha nas ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017
    18/55Soldado do Exército revista uma pessoa durante patrulha nas ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Soldados do exército patrulham ruas e terminais rodoviários vazios em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, Espírito Santo
    19/55Soldados do exército patrulham ruas e terminais rodoviários vazios em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, Espírito Santo (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • <span>Soldados do exército patrulham ruas e terminais rodoviários vazios em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, Espírito Santo</span>
    20/55Soldados do exército patrulham ruas e terminais rodoviários vazios em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, Espírito Santo (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Corpos chegam ao departamento médico legal de Vitória, durante onda de violência na cidade
    21/55Corpos chegam ao departamento médico legal de Vitória, durante onda de violência na cidade(Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Soldados do Exército patrulham praia em Vila Velha (ES). Crise na segurança pública do Espírito Santo levou caos ao estado e à capital Vitória, com a greve da Polícia Militar
    22/55Soldados do Exército patrulham praia em Vila Velha (ES). Crise na segurança pública do Espírito Santo levou caos ao estado e à capital Vitória, com a greve da Polícia Militar (Joel Silva/Folhapress)
  • Soldados do Exército patrulham praia em Vila Velha (ES). Crise na segurança pública do Espírito Santo levou caos ao estado e à capital Vitória, com a greve da Polícia Militar - 08/02/2017
    23/55Soldados do Exército patrulham praia em Vila Velha (ES). Crise na segurança pública do Espírito Santo levou caos ao estado e à capital Vitória, com a greve da Polícia Militar - 08/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Manifestantes contrários a greve da PM protestam em frente ao Quartel do Comando Geral da PM, no bairro de Maruípe
    24/55Manifestantes contrários a greve da PM protestam em frente ao Quartel do Comando Geral da PM, no bairro de Maruípe (Gilson Borba/Folhapress)
  • Manifestantes contrários a greve da PM protestam em frente ao Quartel do Comando Geral da PM, no bairro de Maruípe
    25/55Manifestantes contrários a greve da PM protestam em frente ao Quartel do Comando Geral da PM, no bairro de Maruípe (Gabriel Lordello/Folhapress)
  • Polícia Civil do Espírito Santo faz paralisação em protesto ao assassinato de um investigador na cidade de Colatina além de reivindicar melhores condições de trabalho - 08/02/2017
    26/55Polícia Civil do Espírito Santo faz paralisação em protesto ao assassinato de um investigador na cidade de Colatina além de reivindicar melhores condições de trabalho - 08/02/2017(Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Protesto de policiais civis em apoio à greve dos policiais militares em Vitória (ES) - 08/02/2017
    27/55Protesto de policiais civis em apoio à greve dos policiais militares em Vitória (ES) - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Protesto de policiais civis em apoio à greve dos policiais militares em Vitória (ES) - 08/02/2017
    28/55Protesto de policiais civis em apoio à greve dos policiais militares em Vitória (ES) - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
  • Mulher vende remédios em uma farmácia através de uma janela, em Cachoeira do Itapemirim, Espírito Santo
    29/55Mulher vende remédios em uma farmácia através de uma janela, em Cachoeira do Itapemirim, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Mulher vende remédios em uma farmácia através de uma janela, em Cachoeira do Itapemirim, Espírito Santo
    30/55Mulher vende remédios em uma farmácia através de uma janela, em Cachoeira do Itapemirim, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Suspeitos de assaltar lojas são detidos por policiais e soldados do exército, em Vitória
    31/55Suspeitos de assaltar lojas são detidos por policiais e soldados do exército, em Vitória (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Policiais abordam homens durante onda de violência em Vitória, Espírito Santo
    32/55Policiais abordam homens durante onda de violência em Vitória, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Manifestantes protestam contra a falta de polícia nas ruas queimando pneus em frente ao quartel central da PM do Espírito Santo - 07/02/2017
    33/55Manifestantes protestam contra a falta de polícia nas ruas queimando pneus em frente ao quartel central da PM do Espírito Santo - 07/02/2017 (Pablo Jacob/Agência o Globo)
  • Funerárias retiram corpos do IML de Vitória após greve da Polícia Militar - As ruas do Espírito Santo seguem praticamente sem policiamento, com um movimento de familiares de policiais militares bloqueando a saída de viaturas - 07/02/2017
    34/55Funerárias retiram corpos do IML de Vitória após greve da Polícia Militar - As ruas do Espírito Santo seguem praticamente sem policiamento, com um movimento de familiares de policiais militares bloqueando a saída de viaturas - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Funerárias retiram corpos do IML de Vitória após greve da Polícia Militar - As ruas do Espírito Santo seguem praticamente sem policiamento, com um movimento de familiares de policiais militares bloqueando a saída de viaturas - 07/02/2017
    35/55Funerárias retiram corpos do IML de Vitória após greve da Polícia Militar - As ruas do Espírito Santo seguem praticamente sem policiamento, com um movimento de familiares de policiais militares bloqueando a saída de viaturas - 07/02/2017 (Joel Silva/Folhapress)
  • Soldados das Forças Armadas realizam patrulhamento nas ruas da cidade de Vitória (ES) na tentativa de conter a onda de violência durante paralisação da polícia militar do estado - 06/02/2017
    36/55Soldados das Forças Armadas realizam patrulhamento nas ruas da cidade de Vitória (ES) na tentativa de conter a onda de violência durante paralisação da polícia militar do estado - 06/02/2017 (Gabriel Lordello/Folhapress)
  • Soldados das Forças Armadas realizam patrulhamento nas ruas da cidade de Vitória (ES) na tentativa de conter a onda de violência durante paralisação da polícia militar do estado - 06/02/2017
    37/55Soldados das Forças Armadas realizam patrulhamento nas ruas da cidade de Vitória (ES) na tentativa de conter a onda de violência durante paralisação da polícia militar do estado - 06/02/2017 (Gabriel Lordello/Folhapress)
  • Exército faz a segurança no Bairro Maruípe, em Vitória (ES). O Espírito Santo está sem a PM nas ruas porque protestos de familiares dos policiais bloqueiam as saídas dos batalhões. As famílias pedem reajuste salariam para a categoria, que é proibida de fazer greve - 07/02/2017
    38/55Exército faz a segurança no Bairro Maruípe, em Vitória (ES). O Espírito Santo está sem a PM nas ruas porque protestos de familiares dos policiais bloqueiam as saídas dos batalhões. As famílias pedem reajuste salariam para a categoria, que é proibida de fazer greve - 07/02/2017 (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
  • Suspeitos de roubarem lojas são detidos pela Polícia Civil em Vitória, no Espírito Santo - 07/02/2017
    39/55Suspeitos de roubarem lojas são detidos pela Polícia Civil em Vitória, no Espírito Santo - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Suspeitos de roubarem lojas são detidos pela Polícia Civil em Vitória, no Espírito Santo - 07/02/2017
    40/55Suspeitos de roubarem lojas são detidos pela Polícia Civil em Vitória, no Espírito Santo - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Corpo é conduzido por membros do Instituto de Ciência Forense em Vitória, durante paralisação dos policiais militares do Espírito Santo - 07/02/2017
    41/55Corpo é conduzido por membros do Instituto de Ciência Forense em Vitória, durante paralisação dos policiais militares do Espírito Santo - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Oficiais do exército prendem dois homens suspeitos de roubarem lojas em Vitória, no Espírito Santo. O estado enfrenta uma grave crise de segurança pública devido à paralisação dos policiais militares que reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho - 07/02/2017
    42/55Oficiais do exército prendem dois homens suspeitos de roubarem lojas em Vitória, no Espírito Santo. O estado enfrenta uma grave crise de segurança pública devido à paralisação dos policiais militares que reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Segurança privada guarda a porta de uma loja no centro de Vitória, Espírito Santo - 07/02/2017
    43/55Segurança privada guarda a porta de uma loja no centro de Vitória, Espírito Santo - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
  • Homens consertam uma porta de loja após ataque de assaltantes em Vila Velha, no Espírito Santo - 06/02/2017
    44/55Homens consertam uma porta de loja após ataque de assaltantes em Vila Velha, no Espírito Santo - 06/02/2017 (Vinicius Moraes/AFP)
  • Loja da Casas Bahia fica com a porta destruída após ataque de assaltantes em Vitória, no Espírito Santo - 06/02/2017
    45/55Loja da Casas Bahia fica com a porta destruída após ataque de assaltantes em Vitória, no Espírito Santo - 06/02/2017 (Gabriel Lordello/Reuters)
  • Parentes de policiais militares mostram cartazes durante protesto em apoio à paralisação da categoria na entrada de uma delegacia em Vila Velha, no Espírito Santo - 06/02/2017
    46/55Parentes de policiais militares mostram cartazes durante protesto em apoio à paralisação da categoria na entrada de uma delegacia em Vila Velha, no Espírito Santo - 06/02/2017 (Vinicius Moraes/AFP)
  • Violência no Espírito Santo - Comerciante que teve o carro atingido por quatro tiros na noite de domingo na BR 262
    47/55Violência no Espírito Santo - Comerciante que teve o carro atingido por quatro tiros na noite de domingo na BR 262 (Gabriel Lordello/Reuters)
  • Violência no Espírito Santo - Loja das Casas Bahia que foi arrombada e assaltada na noite de domingo (05/02)
    48/55Violência no Espírito Santo - Loja das Casas Bahia que foi arrombada e assaltada na noite de domingo (05/02) (Gabriel Lordello/Reuters)
  • Violência no Espírito Santo - Comerciante que teve o carro atingido por quatro tiros na noite de domingo na BR 262
    49/55Violência no Espírito Santo - Comerciante que teve o carro atingido por quatro tiros na noite de domingo na BR 262 (Gabriel Lordello/Reuters)
  • Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória
    50/55Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
  • Comércio fechado na Vila Rubim em Vitória (ES), nesta segunda-feira (06), devido à greve de policiais.
    51/55Comércio fechado na Vila Rubim em Vitória (ES), nesta segunda-feira (06), devido à greve de policiais. (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
  • Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória
    52/55Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória (Gabriel Lordello/Folhapress)
  • Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória
    53/55Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória (Gabriel Lordello//Folhapress)
  • Vista do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Vitória (ES). A Polícia Militar está fora das ruas desde a madrugada de sábado (4).
    54/55Vista do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Vitória (ES). A Polícia Militar está fora das ruas desde a madrugada de sábado (4). (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
  • Lojas fechadas em Vitória em virtude da manifestação de familiares dos policiais militares do Espirito Santo, em frente ao Batalhão da PM na capital, que impede a saída das viaturas para patrulhamento nas ruas.
    55/55Lojas fechadas em Vitória em virtude da manifestação de familiares dos policiais militares do Espirito Santo, em frente ao Batalhão da PM na capital, que impede a saída das viaturas para patrulhamento nas ruas. (Gabriel Lordello/Folhapress)
O governo do Espírito Santo anunciou na noite desta sexta-feira o fechamento de um acordo com entidades representativas dos policiais e bombeiros que tentará pôr fim ao movimento iniciado há uma semana e que tirou os policiais militares das ruas do estado. Quatro associações assinaram o documento, junto com secretários estaduais.
A grande incógnita para o efetivo fim da greve é como se comportarão as mulheres de policiais que bloqueiam as saídas dos batalhões da Polícia Militar impedindo a saída das viaturas – como militares não podem, por lei, fazer greve, essa foi a saída adotada pela categoria para uma “greve branca”, como definiu a Justiça, que declarou o movimento ilegal.
O secretário estadual de Direitos Humanos, Julio Pompeu, disse em entrevista coletiva na noite desta sexta-feira que “são os militares que cometem crime quando amotinados. São eles que pagam com o emprego, com a possibilidade de serem presos. Com as esposas, é um movimento popular, não militar, sobre elas não recai o mesmo peso da responsabilidade que cai sobre os nossos militares. Conversem com suas esposas, voltem às atividades. Não é razoável que nossos homens de farda fiquem paralisados diante de 127 mortos”.
As mulheres não foram chamadas à reunião. A expectativa é saber se o acordo firmado pelas entidades será respeitado por elas, já que ele não inclui nenhum reajuste salarial, principal ponto do movimento – os policiais pediam 43% de aumento. O governo abre a possibilidade de isso acontecer a partir de maio, quando irá avaliar os resultados financeiros do primeiro quadrimestre do ano.
O principal ponto do acordo é o compromisso firmado pelo governo de não punir os policiais que voltarem às ruas a partir das 7h deste sábado. Segundo o secretário de Direitos Humanos, os  703 policiais indiciados como líderes do movimento continuarão sendo investigados e ainda podem responder criminalmente, mas não sofrerão responsabilizações administrativas.
“Quanto aos outros, se se não saírem às ruas amanhã, as ações anunciadas vão continuar [novos indiciamentos, corte do ponto, não pagamento de férias]”. O governo também se compromete a retirar todas as ações judiciais contra as entidades de classe.
Outras medidas acertadas no acordo são a formação de uma comissão para, em 60 dias, apresentar um relatório sobre a carga de trabalho dos policiais e a elaboração de um cronograma para concretização das promoções previstas em lei e que não tenham sido efetivadas.
O movimento, iniciado no sábado, dia 4, gerou uma crise na segurança pública do estado, com ao menos 121 mortes violentas em uma semana – a média de assassinatos no ano passado foi de 3,20 por dia -, saques em lojas, adiamento da volta às aulas (prevista para segunda-feira), interrupções do transporte coletivo e postos de saúde e outras repartições públicas fechados ou com atendimento restrito.
O caso preocupou o governo federal, que enviou 3.000 militares e homens da Força Nacional de Segurança para patrulhar as ruas do estado e passou a monitorar outras unidades da federação – especialmente o vizinho Rio de Janeiro – para evitar que o efeito do movimento se alastrasse pelo país.
Nesta sexta-feira, o presidente Michel Temer classificou o movimento de “inaceitável”, disse que o povo não pode ser feito refém e pediu a imediata volta ao trabalho. (Veja)
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