Trinta policiais deram entrada no Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo na madrugada deste domingo com sintomas de estresse e transtorno de ansiedade generalizada. O “surto” aconteceu durante a operação promovida pelo governo para retirar os militares de dentro do Comando Geral da Polícia de Vitória de helicóptero. O clima durante a ação no quartel foi bastante tenso, com mulheres e familiares de PMs impedindo o acesso de ambulâncias ao local e acusando os oficiais de estarem retirando os policiais à força.
A assessoria da Secretaria de Segurança negou o uso da força e informou que os setenta militares transportados em aparelhos da FAB e da própria PM desistiram da greve por conta própria. Já os PMs atendidos no hospital afirmam que os oficiais fizeram tortura psicológica para que eles abandonassem a paralisação.
Um médico militar que pediu para não ser identificado deixou seu plantão em outra unidade e compareceu ao HPM por volta das 22h para auxiliar o atendimento às dezenas de policiais que chegaram ao longo da noite. “Alguns apresentavam sintomas como taquicardia, tremores, pressão alta, fortes dores de cabeça e no peito”, ressaltou o médico. Quando VEJA deixou o HPM, ainda havia 19 pessoas na fila pelo atendimento. (Veja)
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