segunda-feira, fevereiro 6

Assessores de Donald Trump foram pagos por grupo controverso exilado do Irã

Infosaj | Mundo
Uma autoridade do gabinete do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo menos um dos assessores do republicano, receberam dinheiro para fazer discursos para organizações ligadas a um grupo de exilados do Irã que matou americanos antes da Revolução Islâmica de 1979, executou golpes e viu seus membros tocarem fogo em seus próprios corpos após a prisão de seu líder.
A secretária de Transportes de Trump, Elaine Chao, recebeu US$ 50 mil em 2015 por um discurso de cinco minutos para a ala política do Mujahedeen-e-Khalq, chamado posteriormente de grupo terrorista pelo Departamento de Estado. O ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani também recebeu uma quantia desconhecida para falar com o grupo conhecido como MEK.
Mais de vinte ex-autoridades dos EUA - democratas e republicanas - já falaram o MEK, incluindo o ex-orador da Câmara dos Representantes e assessor do presidente, Newt Gingrich. Alguns reconheceram publicamente terem sido pagos, mas outros negaram. O pagamento pelos discursos não é proibido nos EUA, mas levantam questões sobre que tipo de influência um grupo de exilados pode exercer no novo governo.

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