O Palácio do Planalto comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira que manteve Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado. Preocupado com o risco de uma paralisia da votação de matérias do ajuste fiscal, como a PEC que estabelece o teto de gastos pelo poder público, o presidente Michel Temer se mobilizou desde a tarde de terça para tentar uma "solução alternativa" à liminar do ministro Marco Aurélio Mello, que retirava Renan do poder.
Depois do presidente do Senado ser chamado ao Planalto pelo presidente Michel Temer, às 15h de terça, se consolidou a estratégia de buscar uma alternativa para não afastá-lo do cargo, sem desrespeitar o preceito de que réu não pode estar na linha sucessória da Presidência da República. Foi então que começou uma intensa mobilização da "alta cúpula" política do país para que o STF reformasse a decisão liminar.
Cúpulas do Senado, do PMDB e do PSDB, ex-ministros do STF, e os ex-presidente da República José Sarney e Fernando Henrique Cardoso passaram a atuar junto a ministros do STF, num apelo para que não se ampliasse o clima de instabilidade política no país, com o afastamento de Renan a poucos dias do início do recesso parlamentar. Infosaj
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