Emoção e lágrimas tomaram conta da Arena Condá neste sábado. A chegada do cortejo com os quatro caminhões que trouxeram os 50 caixões para o estádio da Chapecoense teve o mesmo atraso da chegada dos corpos ao aeroporto da cidade, de cerca de uma hora. Com a chegada dos corpos de seus ídolos, os torcedores que aguardavam sob a fortíssima chuva que cai no oeste catarinense entoaram o coro já tradicional em estádios brasileiros: “O campeão voltou”, bradavam os presentes.
A expectativa pela chegada dos corpos, para o último adeus, era enorme. Mas após a entrada do primeiro caixão, o silêncio imperou. Era um momento apenas de tristeza. Sem gritos da torcida e demonstração de orgulho pelos jogadores. Apenas a dor.
Durante o cortejo, a chuva atrapalhou, mas não espantou os moradores da cidade, que aplaudiram, cantaram e choraram com a passagem dos caminhões que levaram os corpos das vítimas. A maioria se escondia onde pudia: debaixo de pontos de ônibus, da marquise de lojas e debaixo de sombrinhas.
Já dentro da Arena Condá, as homenagens foram várias, embora estivessem perdidas em meio a tantos guarda-chuvas. “Do roupeiro ao presidente: obrigado, Chape” e “Gracias pueblo colombiano” eram alguns dos dizeres na arquibancada. Veja
(com Estadão Conteúdo)
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