quarta-feira, janeiro 20

Entidades dizem que falta "legitimidade política" a Dilma para aumentar impostos

A presidente Dilma Rousseff na cerimônia de sanção do marco legal da ciência, tecnologia e inovação e lançamento da chamada universal, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF)
Aumento de impostos defendido por Dilma para equilibrar contas públicas é alvo de entidades de classe(Adriano Machado/Reuters)
O aumento da carga tributária pretendido por Dilma Rousseff para fechar as contas do ajuste fiscal, que inclui a volta da CPMF, levou o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a articular com entidades de classe uma nota de repúdio que aponta que "falta legitimidade política para a Presidência da República propor medidas que aumentem a carga tributária no Brasil".
Além da OAB, subscrevem o documento a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional da Saúde (CNS) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). As entidades lembram o programa apresentado por Dilma na campanha eleitoral de 2014, quando a presidente se reelegeu sem tratar "de aumento de carga tributária ou de criação de tributo durante a sua campanha eleitoral".
Os signatários do manifesto de repúdio ao aumento da tributação dizem enxergar o equilíbrio das contas públicas a partir de cortes de despesas, a redução dos juros e o estímulo à atividade produtiva.

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