sexta-feira, janeiro 15

É evidente que Jaques Wagner perdeu a condição de continuar ministro: virou um pato manco

É evidente que Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, já perdeu a condição de exercer a função. Deu um voo de pavão e virou um pato manco. Vamos convir: está acabado! Em Brasília, ninguém mais dá 10 centavos para a sua famosa “capacidade de articulação”.
Não tem jeito! Os fatos se impõem. Vamos ver.
 Manuel Ribeiro Filho foi um dos chefões da OAS até maio de 2013;
– em janeiro de 2014, o então governador da Bahia, Jaques Wagner, o leva para ser seu secretário de Desenvolvimento Urbano;
– em março, Ribeiro Filho conclui a licitação da chamada Linha Vermelha, em Salvador, orçada em R$ 584 milhões;
– acertou quem intuiu que a OAS venceu a disputa. Participaram do certame as construtoras Cowan, Camargo Corrêa, Odebrecht e o consórcio formado por Queiroz Galvão, Con
stran, Axxo e TTC.
As relações de Wagner com a OAS estão sob investigação da Lava Jato. Ligações telefônicas de Léo Pinheiro, então presidente da empreiteira, com subordinados seus e com o próprio Wagner sugerem que a empresa se envolveu com caixa dois de campanha dos petistas na Bahia e que o então governador defendia os interesses da empresa no Ministério dos Transportes e fundos de pensão. Um dos executivos que lidavam com essas questões políticas delicadas era justamente Manuel Ribeiro Filho.

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