O dólar fechou em alta em relação ao real nesta terça-feira, novamente pressionado pelas oscilações dos preços do petróleo e por preocupações locais. A expectativa de estímulos econômicos na China, no entanto, limitou o avanço. A moeda americana subiu 0,51%, a 4,05 reais, depois de descer a 3,99 reais na mínima da sessão. É o maior valor do dólar desde 23 de setembro, quando chegou a 4,14 reais.
Operadores ressaltaram que as perspectivas para o mercado brasileiro continuam difíceis, em meio a incertezas sobre o cenário político e econômico local. Nesta manhã, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, alimentou as dúvidas do mercado ao aumentar as chances de que o BC promova um aumento menor dos juros básicos ou até mesmo deixe-os inalterados. "Não dá para operar pensando no médio prazo. O mercado está preso no curtíssimo prazo", disse o operador de uma corretora internacional.
"O mercado abriu com bom humor por causa da China, mas aproveitou para comprar (dólares) quando o petróleo voltou a cair", explicou o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. "Neste início de ano, o dólar tem estado confortável nesses patamares, um pouco acima de 4 reais".
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