O defensor de Marcelo Odebrecht, Nabor Bulhões, acusa a força-tarefa da Lava Jato de “deslealdade processual” em petição encaminhada ao juiz Sergio Moro. Por quê?
Em um dos depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa, indagado sobre o papel do empreiteiro no pagamento de propinas, o delator afirma o seguinte:
“Uai, eu conhecia ele [Marcelo Odebrecht], tive algum contato com ele, mas nunca tratamos de nenhum assunto desses [refere-se à propina] diretamente com ele”.
“Uai, eu conhecia ele [Marcelo Odebrecht], tive algum contato com ele, mas nunca tratamos de nenhum assunto desses [refere-se à propina] diretamente com ele”.
O investigador insiste para saber a atuação de Marcelo no esquema, e Paulo Roberto diz:
“Eu conheço ele porque fui do conselho da Braskem, que é uma empresa da Petrobras e da Odebrecht. Ele era o presidente, e eu, o vice-presidente do conselho… Então, assim, eu conheço ele, mas nunca tratei de nenhum assunto desses [propina] com ele, nem põe o nome dele aí porque com ele não, ele não participava disso”.
“Eu conheço ele porque fui do conselho da Braskem, que é uma empresa da Petrobras e da Odebrecht. Ele era o presidente, e eu, o vice-presidente do conselho… Então, assim, eu conheço ele, mas nunca tratei de nenhum assunto desses [propina] com ele, nem põe o nome dele aí porque com ele não, ele não participava disso”.
A delação de Paulo Roberto homologada pelo Supremo não traz esse trecho. O advogado afirma que, se isso tivesse vindo a público, a situação de seu cliente, preso desde 19 de junho do ano passado, poderia ser outra.
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