| Política
O marqueteiro João Santana afirmou em sua delação premiada que tratou diretamente com Emílio Odebrecht, a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre pagamento pela campanha presidencial de El Salvador. Segundo diz em vídeo da sua delação, Santana foi procurado pelo então pré-candidato à Presidência de Salvador Mauricio Funes, em 2008, para que trabalhasse em sua campanha.
Como Santana não demonstrou interesse, Funes recorreu a Lula. "E o presidente Lula me pediu fortemente, que era um interesse estratégico. E que não me preocupasse com pagamento, que ele daria uma forma de nos ajudar. Ajudar a ele, o Mauricio", diz Santana. O marqueteiro afirma que o candidato, durante a campanha, não tinha como pagar e pediu que Santana conversasse com Lula.
"O presidente Lula mandou que eu procurasse, até me surpreendeu, porque foi a primeira vez e única que eu tive um tipo de missão como essa, para falar diretamente com Emílio Odebrecht", disse. O contato entre os dois foi intermediado pelo ex-ministro Gilberto Carvalho, segundo o delator. Emílio, de acordo com o relato de Santana, afirmou que preferia tratar do assunto diretamente com Italiano, codinome que o marqueteiro disse ter deduzido que se tratava do ex-ministro Antônio Palocci.
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