terça-feira, maio 30

Eventual sucessor na queda de Michel Temer, Rodrigo Maia é alvo de três investigações

| Política
Primeiro na linha sucessória em caso de queda do presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é um nome que agrada ao mercado. Ele responde, porém, a três inquéritos que apuram suspeitas de uso do mandato para favorecer empresas. Se Temer sair do Planalto, Maia terá 30 dias à frente da Presidência enquanto convoca eleição.
 
Nas três investigações, em curso no Supremo Tribunal Federal, ele é suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostos recebimentos de propina para beneficiar o grupo Odebrecht e a OAS por meio de medidas provisórias -o que ele nega.  Entre pares e empresários, há quem o defenda como candidato em uma provável disputa indireta. 
 
Maia ainda não é réu. A mais adiantada das investigações, iniciada no ano passado, foi concluída pela Polícia Federal em fevereiro e está sob sigilo. Cabe agora à Procuradoria-Geral da República denunciá-lo ao STF, o que pode torná-lo réu. Nesse caso, Maia é suspeito de levar R$ 1 milhão da OAS para atuar em prol da empreiteira na Câmara. O inquérito foi instaurado com base em mensagens no celular de Léo Pinheiro, dono da OAS.

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