Correio da Bahia | Bahia
Documentos apreendidos pela força-tarefa da Lava Jato ligam diretamente dois cardeais do PP baiano ao duto de propina alimentado por contratos com a Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Após buscas realizadas na Bahia e no Distrito Federal, a PF identificou depósitos suspeitos na conta conjunta mantida no Banco do Brasil.
As contas eram mantidas pelo ex-ministro Mario Negromonte e seu filho, o deputado federal Mario Júnior. Parte do material estava em endereços de nomes bastante próximos aos pepistas: Tiago Cavalcanti, sobrinho da mulher de Negromonte, e Hugo Hareng Quirino, assessor parlamentar de Mario Júnior.
Ambos são apontados por delatores como responsáveis por receber repasses em dinheiro do doleiro Alberto Youssef. Pontas atadas: No total, a Lava Jato rastreou nas contas de Tiago e Hugo 285 operações bancárias entre 2006 a 2014, cujo montante - cerca de R$ 850 mil - os investigadores consideram incompatível com a renda declarada pelos dois.
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