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O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, recebeu US$ 12 milhões em “vantagens indevidas”, de acordo com delatores da empreiteira Odebrecht. A informação sobre o também ex-ministro dos governos Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva consta em petição assinada pelo relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin.
De acordo com o jornal Valor Econômico, US$ 2 milhões foram pagos aparentemente como contribuição para sua campanha à reeleição ao governo da Bahia, em 2010, mas o motivo real foi a concessão de benefícios fiscais associados ao ICMS, que teriam beneficiado a empreiteira. Em 2010, quando ainda era governador, Wagner recebeu de presente um relógio de US$ 20 mil, de acordo com os colaboradores.
O ex-ministro confirmou ter recebido o relógio, mas disse nunca ter usado o objeto. Ainda no contexto das eleições do ano de 2014, o grupo teria repassado a Jaques Wagner, também a pretexto de contribuição eleitoral, R$ 10 milhões ¬ valor devido em razão de dívida da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb)
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