Infosaj| Política
Convém guardar os rojões e brindes para mais tarde. A mobilização dos brasileiros e brasileiras em defesa de seus direitos na hora da aposentadoria vive um grande momento, de avanço e ampliação, que terá um ponto culminante na greve geral de 28 de abril. Mas a batalha está longe de terminada.
Depois que um levantamento do Estado de S. Paulo junto ao Congresso mostrou que apenas 11 parlamentares num total de 513 são favoráveis ao projeto de reforma tal como foi anunciado -- apenas 2% do plenário, é bom sublinhar -- é óbvio que o Planalto teria que tomar providências para dourar a pílula. Foi assim que nasceu o espetáculo do dia, que cabe batizar como a Farsa dos 5 pontos.
Não se trata de abrir mão dos pontos substanciais da reforma -- exatamente aqueles que justificam o repúdio integral a um projeto que está longe de ser uma somatória de filigranas. Ouvido sobre eventuais mudanças no plano original, Henrique Meirelles, que é quem manda nessa matéria, dirigiu-se ao mercado financeiro quando esclareceu que não será possível abrir mão das medidas que preservem "os ganhos fiscais com a reforma."
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