Infosaj| Bahia
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) apura em investigações separadas a conduta dos desembargadores aposentados do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Daisy Lago Ribeiro Coelho e Clésio Rômulo Carrilho Rosa. Na primeira investigação, de acordo com reportagem do Uol, a dupla é suspeita de praticar nepotismo cruzado.
A segunda averigua um suposto pedido conjunto de propina de 10% relacionado a uma disputa judicial avaliada em pelo menos R$ 500 milhões. A publicação detalha que a primeira investigação, iniciada após uma inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizada em 2013, aponta que os magistrados teriam cometido nepotismo cruzado:
Uma filha de Daisy Lago estava lotada no gabinete de Clésio Carrilho, em Salvador, mesmo morando em São Paulo; por sua vez, uma irmã do então desembargador estava na lista de funcionários do gabinete da colega. "Existe ainda um agravante: foi constatado que nenhuma das duas parentes trabalhava efetivamente, ou seja, eram funcionárias fantasmas. Essa conduta caracteriza também enriquecimento ilícito", afirma a promotora de Justiça Rita Tourinho, autora da ação de improbidade administrativa contra os ex-desembargadores ao site.
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