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O advogado Admar Gonzaga, nomeado pelo presidente Michel Temer para uma vaga de ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou ter vínculo do peemedebista – ele pode vir a depender do voto de Gonzaga para continuar no cargo, por conta do processo contra a chapa Dilma Rousseff – Michel Temer, movido pelo PSDB.
"Apertei a mão dele [Temer] a primeira e única vez na posse do ministro da Transparência, Torquato Jardim, e ficamos conversado em uma roda", afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. O advogado atua há mais de 20 anos no direito eleitoral e chegou a trabalhar na campanha de Dilma e Temer.
Com a indicação, ele substitui Henrique Neves em 17 de abril. Neves é visto pelo Planalto como favorável à cassação da chapa, mas a expectativa é de que não haja tempo para que ele chegue a votar no julgamento da ação.Gonzaga já foi indicado ao TSE no governo Dilma, como ministro substituto, em 2013, com recondução em 2015. Desta vez, a indicação de Temer o coloca como titular.