terça-feira, janeiro 10

Sol na laje? Saiba os riscos da moda da ‘marquinha’

O desejo de conquistar a marquinha perfeita motivou as brasileiras a adotar uma estratégia perigosa: trocar a praia pela laje e o biquíni, traje clássico das areias nacionais, pela fita isolante. Pois é. No fim do ano passado, alguns dias antes da chegada do verão, a prática, que se tornou um serviço profissionalizado, passou a ser divulgada pelos noticiários dentro e fora do país.
O tema repercutiu tanto que o ‘negócio’ da carioca Erika Romero, de 34 anos, foi divulgado pelo periódico argentino Clarín“A especialidade dela consiste em colocar nas partes do corpo que normalmente ficam cobertas com o biquíni algumas tiras de uma espécie de fita isolante que bloqueia o sol, até mesmo os raios ultravioletas”, diz o texto. “Isso faz com que o bronzeado fique mais visível e cria um contraste entre a parte bronzeada e a parte que está coberta.”
As mulheres ficam deitadas sob o sol por cerca de duas horas, uma de frente e outra de costas. Antes, seus corpos são besuntados com uma combinação de hidratante com bronzeador.

Os riscos

De acordo com o dermatologista Leonardo Spagnol, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o chamado ‘bronzeamento natural’ traz riscos à saúde. “A queimadura solar pode causar envelhecimento cutâneo precoce e causar câncer de pele no futuro”, avisa. “Além disso, uma jovem que sofre de queimadura de segundo grau com aparecimento de bolhas tem um aumento de 50% no risco de desenvolver melanoma,  considerado o tipo mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase”. Veja

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