O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), declarou nesta quarta-feira que a penitenciária estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, será desativada “em breve”. Os números mais recentes divulgados pelo governo sobre Alcaçuz totalizam 56 fugitivos, quatro recapturados, 26 mortos e dez feridos.
Segundo Faria, o fechamento dependerá da conclusão da construção das prisões de Ceará-Mirim, Afonso-Bezerra e Mossoró. As três unidades, juntas, terão capacidade de receber 2.200 presos, o que reduziria, mas não eliminaria, o déficit de vagas no sistema prisional potiguar.
Alcaçuz foi palco de uma rebelião que teve início no dia 14 de janeiro. Os presos passaram a controlar o interior da unidade e iniciaram um confronto entre as facções rivais que atuam na penitenciária, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato do Crime. O governo tenta, aos poucos, retomar o controle do presídio. Uma das ações planejadas é a construção de um muro para separar as duas facções e evitar novos conflitos. A solução, segundo o governo, é a “médio e longo prazo”, sem especificar quando Alcaçuz será desativada. (Veja)
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