Infosaj| Justiça
Os juízes auxiliares do Supremo Tribunal Federal (STF) já realizaram audiências com ao menos 60 dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht que fizeram delação premiada na Operação Lava Jato. Nessas entrevistas, os juízes apenas perguntam se os delatores prestaram informações de livre e espontânea vontade, sem coação por parte dos investigadores do MP.
A expectativa é que o procedimento, último passo antes da homologação dos acordos, termine nesta sexta (27), quando também será ouvido, dentro da prisão em Curitiba, o ex-presidente e principal herdeiro do grupo, Marcelo Odebrecht. As audiências, que têm durado cerca de 30 minutos, são feitas pela mesma equipe do ministro Teori Zavascki, relator original do caso e morto em acidente de avião na semana passada.
Assim, assessores do gabinete recebem os delatores no STF ou viajam até as cidades em que eles moram ou estão presos. O trabalho foi iniciado nesta semana por autorização da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, após uma conversa com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu urgência no caso. A homologação poderá ser feita pela própria ministra de forma fatiada, à medida que os acordos forem retornando ao STF
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