O diretor de Operações da Sete Brasil, Renato Sanches negou envolvimento no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato e afirmou que as obras de navios-sonda da Sete Brasil para afretamento à petroleira nos Estaleiro Atlântico Sul, Estaleiro Rio Grande (ERG) e Estaleiro Enseada do Paraguaçu deverão ser retomadas até o início de 2016. “Não tenho culpa no cartório, nem participei das licitações para contratações das sondas”, disse Sanches, durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na Câmara dos Deputa
De acordo com o executivo, por enquanto apenas os estaleiros Jurong e Kepell Fels continuam com a construção dos equipamentos. Os demais foram impactados pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, que acabou bloqueando o crédito que financiaria o resto da construção. O ERG é ligado à Engevix Engenharia e o Enseada do Paraguaçu é um consórcio formado pela Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki.
Rodrigues afirmou à comissão que não estava na Sete Brasil na época da licitação, pois naquele momento era funcionário da Schahin. “Apenas passei informações para a empresa, pois trabalhava na área de exploração em águas profundas da Petrobras. Naquela ocasião, fui perguntado sobre os custos, tipos de plataformas e riscos operacionais”.
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