A professora que se acorrentou em frente à prefeitura da cidade de Una desde a manhã da quarta-feira (23), no sul da Bahia, passou mal na manhã desta quinta (24) e foi levada para o Hospital Frei Silvério, no município. Não há informação sobre o estado de saúde dela. Gilmaria Barbosa Santos fazia um protesto por causa da redução da carga horária de serviço.
Nesta quinta-feira, cerca de 100 alunos foram até o local realizar uma manifestação a favor da professora. Para dormir acorrentada no local, Gilmaria contou com a ajuda de populares, que levaram colchões, assim como mantimentos, água e café.
A educadora trabalhava no Colégio Municipal Alice Sush com regime de 40 horas. Ela entrou de licença médica, e quando voltou descobriu que 20 horas tinham sido cortadas. Segundo o Sindicato dos Servidores de Una, a prefeitura reduziu a carga horária de vários professores para enxugar a folha de pagamento. A docente reivindica o ressarcimento das horas que lhe foram retiradas.
"O pedido da professora não vai ser atendido, não existe legalidade no que ela pede. Se eu ceder para ela, terei que ceder para os outros professores, pois este não é o primeiro caso que ocorre", afirma a prefeita de Una, Daiana Brito. A gestora também informou sobre a carga horária da professora que não será ressarcida. "Ela possui 40h em sua carga horária de trabalho, sendo que 20h são referentes ao concurso e as outras 20h de contrato. A carga horária que não vai ser restituida serão as 20h de contrato", disse.
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