Em assembleia realizada nesta sexta-feira (11), os trabalhadores dos bancos privados e do Banco do Brasil optaram por aceitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerrar a greve. Os bancários da Caixa e do Banco do Nordeste, no entanto, permanecem de greve.
Uma nova assembleia foi marcada para as 18h30 de segunda-feira (14), no Ginásio dos Bancários, quando trabalhadores do Banco do Nordeste (BNB) e Caixa discutirão a paralisação. "O motivo é a campanha salarial, vamos continuar o diálogo", explica o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes.
Com a proposta aceita, o reajuste é de 8% (1,82% de aumento real) e o piso dos bancários terá aumento de 8,5%. Também foi acertado aumento de 10% sobre a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados e uma elevação de 2% para 2,2% no percentual de lucro que deverá ser distribuído pelos bancos.
Os dias parados pela greve serão compensados com até uma hora de trabalho a mais por dia, entre segunda e sexta, até 15 de dezembro.
Inicialmente, a categoria pedia 11,93% de reajuste, o que incluía 5% de aumento real, e um valor maior na PLR.
A greve deste ano foi a mais longa desde 2004 - ao todo, foram 23 dias parados. Os trabalhadores avaliam que a paralisação deste ano foi "uma das mais fortes dos últimos anos". Segundo o sindicato, ao todo 828 agências estavam paradas na Bahia no final da greve.
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