A presidente Dilma Rousseff enviou nessa terça, 29, uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal em que defende o interesse público na nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil, e diz que não há nada de ilegal em conversa que foi grampeada entre os dois na Operação Lava Jato.
Dilma aparece na gravação antecipando o envio de um termo de posse a Lula, que foi interpretado como uma manobra para livrar o ex-presidente do juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato na primeira instância. “O conteúdo do diálogo nada tem de ilegal ou desabonador de sua conduta”, diz o documento.
Em nota divulgada nessa terça, 29, o Instituto Lula disse que o ex-presidente é vítima de um “complô” e de uma “caçada parajudicial” por parte de agentes públicos. “Nenhum líder político brasileiro teve sua intimidade, suas contas, seus movimentos tão vasculhados, num verdadeiro complô contra um cidadão, desrespeitando seus direitos e negando a presunção da inocência”, diz a entidade.
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