A Polícia Federal investiga se o publicitário João Santana usou laranja para comprar um apartamento em São Paulo, em 2013, segundo a edição desta terça-feira do jornal O Globo. O imóvel entrou na mira dos investigadores porque foi pago com dinheiro da empresa Shellbill, no Panamá - a força-tarefa da Lava Jato suspeita que ela era usada para receber recursos oriundos do desvio da Petrobras.
Antes de pertencer ao suposto laranja, a propriedade de 306 metros quadrados, quatro suítes e cinco vagas de garagem no bairro Vila Nova Conceição, na Zona Sul de São Paulo, foi de Ruy Lemos Sampaio, diretor da holding que controla a Odebrecht - em outros negócios que também foram omitidos da Receita, a empreiteira pagou o publicitário por meio da Shellbill. Depois, em 14 de dezembro, de 2009, a propriedade foi adquirida pelo casal Mauro Eduardo Uemura e Deborah de Oliveira Uemura, que, em janeiro, antes mesmo de João Santana ser preso, pediu acesso às investigações da Polícia Federal. De acordo com o jornal, a compra aconteceu no mesmo dia em que Sampaio passou a propriedade para o seu nome.
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