A estratégia articulada entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e parlamentares de oposição para acelerar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi bem sucedida nesta sexta-feira. A ideia do grupo é aproveitar os movimentos de rua e a pressão das bases eleitorais para levar ao plenário a votação da destituição da petista o mais rápido possível. A expectativa é que a deliberação do processo aconteça em menos de um mês.
Cunha convocou para esta sexta, dia em que tradicionalmente os parlamentares deixam Brasília e seguem para seus Estados, uma sessão ordinária em plenário. Não houve votação e sequer havia matérias em pauta. O objetivo era apenas atingir o quórum mínimo, o que conta prazo para a presidente Dilma apresentar sua defesa à comissão especial do impeachment. Conforme o regimento, a petista tem até dez sessões, contabilizadas pelo funcionamento do plenário, para se manifestar sobre as acusações de que cometeu crime de responsabilidade fiscal.
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