O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prorrogou nesta quarta-feira, por 30 dias, o funcionamento da CPI que apura um rombo bilionário nos Fundos de Pensão, setor fortemente ligado ao Partido dos Trabalhadores. Iniciada em agosto do ano passado, a comissão de inquérito já foi estendida uma vez e terminaria no dia 19 de março. Agora, será encerrada no dia 18 de abril. O colegiado apura contratos com indícios de terem sofrido influência de figuras petistas já conhecidas do noticiário policial, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, ambos presos na Operação Lava Jato. Agora, está na mira o ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, suspeito de ter atuado junto a empreiteiras enroladas no petrolão em ações ligadas a fundos de pensão. Mensagens interceptadas pela Polícia Federal indicam que ele negociou doações com o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, para a campanha petista na disputa pela prefeitura de Salvador em 2012. Parlamentares petistas têm atuado para evitar a convocação do ministro na CPI. (Marcela
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