A polêmica sobre a proibição da venda do tradicional acarajé baiano na Arena Fonte Nova chegou ao fim nesta quarta-feira (25), após encontro entre representantes da administração do estádio, da associação dos profissionais do setor (Abam) e das secretarias estaduais do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e da Copa (Secopa).
Segundo a chefe de gabinete da Setre, Olívia Santana, o acordo prevê que, além das seis baianas autorizadas a comercializar o bolinho nas copas das Confederações e do Mundo, outras quatro indicadas pelas Abam terão permissão para atuar em todas as partidas de futebol, o que totaliza dez quituteiras.
"É preciso conjugar modernidade com tradição. Não fazia sentido ser na Copa e não na agenda geral do esporte", analisou Olívia, em contato com o Bahia Notícias. Na próxima quarta (2), uma nova reunião será realizada para tratar de questões operacionais, a exemplo da definição do local dentro da praça esportiva onde será feita a fritura e a logística de distribuição dos produtos. "Isso já foi testado e aprovado na Copa das Confederações", considerou. Para comemorar o entendimento, será criada uma nova "tradição popular" do entorno à parte interna do estádio.
"Tudo na Bahia acaba em lavagem. Será realizada uma grande lavagem das escadarias e a ideia é que todo ano se repita. A arena está ao lado da Fonte das Pedras e diante do Dique do Tororó, com os seus orixás, portanto não tem sentido prescindir de mais um elemento que agrega valor simbólico da nossa cultura", pontuou. De acordo com Olívia Santana, o evento será precedido de um cortejo que sairá do Dique em direção à Fonte Nova. A data ainda será definida.
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